quinta-feira, 15 de maio de 2008

SUB 10: KICK OFF – 3 x S.C. LEIXÕES – 4

Não merecíamos…

Este foi, talvez, o jogo mais “aberto” e jogado de igual para igual que disputámos em todo o campeonato. Mentiríamos, porém, se não admitíssemos que do ponto de vista defensivo as equipas revelaram pertencerem ao escalão em que se encontram…algumas situações de clara imaturidade, nervosismo e atrapalhação. Todavia, todos estes adjectivos também se encontram, não raras vezes, no futebol dito “graúdo”.
Foram tantas as oportunidades de golo, e modéstia à parte quando realçámos que criámos as melhores e em maior quantidade, em todo o jogo que de uma crónica este momento de reflexão tornar-se-ia facilmente num documento histórico que não interessa a ninguém…decidimos então condensar os melhores momentos dando desde logo os parabéns, a toda a equipa, pelo brio colectivo demonstrado.
Mais um começo atribulado logo aos dois minutos, com a equipa, longe de estar envolvida numa jogada de aparente perigo para a nossa baliza, a sofrer o primeiro golo. Difícil de explicar este fenómeno, sobretudo ao ser elevada a vantagem adversária para 0-2 num lance em que aparentemente estávamos organizados e quando já tínhamos enviado uma bola à trave a remate do José Maria e criado uma espectacular jogada individual pelo José Roberto que falhou o mais fácil…um remate a dois metros da baliza na zona central. Não desanimámos e, primeiro com um remate forte e ajuda do guarda-redes adversário reduzimos por intermédio do Gonçalo para 1-2 e acabámos a primeira parte com um grande pendor ofensivo e a igualar a partida com uma jogada colectiva lindíssima envolvendo um cruzamento da direita do Bernardo e cabeceamento na pequena área do José Roberto (redimindo-se da sua oportunidade anterior).
Na segunda parte, mais uma vez connosco a assumir mais a posse da bola, o adversário aproveitou um erro na nossa circulação e fez o 2-3. Seguiu-se um período em que ambas as equipas enviaram uma bola aos ferros da baliza adversária e para equilibrar as contas fizemos o 3-3 aos 15’ da segunda parte, com uma colocação rápida de bola a isolar o José Roberto pela esquerda que, aguentando a pressão do oponente, repôs justiça no resultado. O “balde de água fria” surgiu 2’ depois, aos 17’, e a equipa abateu-se perante o golo, muito pela pressão do relógio que nos obrigava a correr atrás de uma nova desvantagem, isto quando estávamos a atacar tão bem.
Não merecíamos…pelo que fizemos no jogo e só precisámos de ultrapassar as vitórias “morais” para as “reais” sendo que o mais importante está a ser alcançado…a procura da evolução dos processos do nosso jogar…nisso os jogadores têm sido incansáveis.

GOLOS:
1-2 Gonçalo; 2-2 Roberto; 3-3 Roberto.

EQUIPA:
Henrique Pereira; Tomás Lopes; José Maria; José Roberto; Luís Arteiro; Diogo Brandão; Francisco Lima.
Jogaram ainda: Gonçalo Sanches; João Rodrigues; Filipe Costa; Guilherme Gavina; Bernardo Moreira.

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