Após a última jornada frente ao Trofense “B” em que a nossa equipa finalmente exibiu as suas capacidades no limite, fomos acreditando que desta vez íamos manter um nível de qualidade num patamar superior ao que aconteceu na maior parte dos jogos. O Canelas fez-nos voltar a questionar tudo de novo…
Face a um adversário que em teoria seria do nosso nível sofremos 8 golos e marcamos apenas 1. Para este jogo não pudemos contar logo à partida com um jogador que tem sido importante para nós (Manuel Puerta) e a somar a esta contrariedade, logo aos 15 minutos da primeira parte, o nosso capitão João Freitas sofreu um toque no pé que o impediu de prosseguir em campo. Estas duas baixas (uma em todo o jogo e outra na maior parte do tempo) explicam em parte o nosso baixo rendimento e o resultado final. Mas comecemos pelo inicio. Ainda no balneário se sentiu um certo “relaxamento” que poderia ser perigoso para nós. Apesar de todos os alertas, logo no 1º minuto de jogo sofremos um golo de canto. Apesar deste golo a nossa equipa foi-se aguentando até à já falada saída do João Freitas por lesão. Ainda na primeira parte sofremos o 2º golo, numa jogada extremamente consentida pelos nossos jogadores.
Chegamos ao intervalo a perder por 2 a 0, mas com a sensação de que se não melhorássemos iríamos sofrer ainda mais. Por outro lado, se conseguissemos elevar o ritmo e a qualidade do nosso jogo poderíamos discutir o resultado contra o Canelas. Novamente no primeiro minuto de jogo sofremos golo através de um remate de fora da área. Este golo “matou” o jogo. Até aos 20 minutos da segunda parte ainda conseguimos impedir que o Canelas marcasse mais golos, mas nos últimos 10 minutos de jogo o nosso adversário marcou por 5 vezes. Nós apenas conseguimos marcar um golo por intermédio de João Paio.
Este jogo ilustrou bem que a nossa equipa sem alguns jogadores nucleares não consegue ser competitiva. Esta afirmação é válida até para equipas de topo, que vendo-se privadas de vários jogadores muito influentes não conseguem manter o mesmo nível exibicional. A única solução passaria por nos superarmos em termos de atitude, motivação, vontade e querer, o que não aconteceu.
Uma nota final para realçar a exibição do Gonçalo Carvalho. Nem tudo lhe saiu bem, mas lutou até à exaustão e isto é o que se pede a todos os atletas em todas as circunstâncias.
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