Quase quase campeões!
É pena o nosso campeonato não ter mais jogos destes. Foi um jogo emocionante, com golos e com uma boa exibição colectiva da nossa parte.
Todos os jogadores sabiam que este jogo era importante para o desfecho do campeonato. A equipa adversária precisava de ganhar por mais de dois golos de diferença para poder passar para primeiro lugar. A nós, bastava um empate para que depois pudessemos jogar o normal nos restantes jogos que faltavam. No entanto nós queríamos mais, queríamos ganhar para que assim não restassem dúvidas da nossa qualidade, para que assim não restassem dúvidas que somos a melhor equipa deste campeonato.
Ao longo de toda a semana os treinos incidiram no aspecto que se tinha vindo a revelar o mais fraco no nosso jogo: o meio campo. Tirando o Souto, ambos os nossos jogadores ( Pedro Trigo e Rodrigo) haviam demonstrado incapacidade para se assumirem como médios centros da equipa, que organizassem o jogo e ao mesmo tempo defendessem bem. Este problema poderia ter sido agravado pelo facto do jogo adversário depender quase exclusivamente do seu jogador do meio-campo. A nossa estratégia iria depender da exibição do nosso meio-campo. Pois bem, quer o Rodrigo (na primeira parte), quer o Pedro (na segunda) não só conseguiram limitar a acção do nº 10 adversário, realizando um excelente trabalho defensivo, como conseguiram enquadrar-se nas acções ofensivas da equipa, criando desequilíbrios muito bem aproveitadas pelos nossos laterais.
A equipa apresentou-se no habitual 1-2-3-1, e desde o início tomou conta do jogo. Durante grande parte do primeiro tempo tivemos a bola em nosso poder, o que levou a sucessivas situações de perigo junto à área adversária. Não foi com surpresa, que abrimos o marcador, com um excelente remate de fora da área do Pedro Santos, após este se libertar da feroz, mas legal, marcação de que era alvo (uma constante durante o jogo todo). A equipa adversária conseguiu no entanto o empate, num dos dois remates que efectuou ao longo dos primeiros 30 minutos. Ambas as situações resultaram de contra-ataques após perda da bola em lances de bola parada a nosso favor. Aliás, estes foram os nossos únicos erros defensivos colectivos.
Para a segunda parte, o adversário procurou aumentar a pressão sobre nós. Tentou ter a bola em seu poder, algo que raramente lhes foi permitido. Perante tal incapacidade, arriscaram tudo ao colocar o seu maior jogador no ataque, passando a jogar em 1-3-1-2. Esta mudança deu-nos o jogo. Perante a excelente exibição do Souto e do João Freitas, optamos por manter a igualdade numérica na nossa defesa. Esta, no entanto, era aparente, já que os nossos alas, perante iminência de jogo directo fechavam à zona no centro dando o apoio aos centrais. No entanto, acabamos por sofrer um golo. A Confiança era tal que mesmo com este golo a nossa estratégia não mudou. Tinhamos um guarda-redes que apesar de ter sorfido dois golos apenas tinha defendido 3 remates, sendo apenas um perigoso. Liderou sempre bem a defesa e soube sempre optar bem na primeira fase de construção de jogo. Os nossos centrais mostravam-se quase intransponíveis. Uma excelente exibição (quer a atacar, quer a construir). O Pedro Trigo não só anulava o nº10 adversário como ganhava confiança para pautar o jogo. O adversário passava a jogar um contra um para o Diogo, Pedro Santos e Eduardo, que por sinal são fortissimos no 1x1. A única coisa que precisavamos fazer era jogar bem. Foi o que fizemos. Inúmeras vezes o Mário saiu a jogar com o centrais, chamando assim a equipa adversária, e consequentemente aumentando o espaço na defesa adversária. Em 5 minutos, através do Diogo e do Pedro demos a volta ao resultado.
Tal como iniciei, um jogo fantástico da nossa equipa. Durante 60 minutos a nossa equipa foi realmente uma EQUIPA. Realço que esta exibição apenas foi possível devido à qualidade do nosso adversário.
PARABENS EQUIPA!!
Golos: Pedro Santos 2; Diogo Moreira 1.
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