A contar para a 2ª fase do Campeonato Distrital de Futebol 7 no escalão de Sub-10, a nossa equipa defrontou durante 5 semanas consecutivas os restantes quintos classificados das restantes séries que constituem o campeonato de "escolinhas" da época 2008/2009.
O 1º jogo seria importante para começarmos esta fase pois que queríamos um lugar cimeiro, considerando-nos suficientemente capazes para disputar a 1ª posição, mas arrecadamos um resultado que afectou muito emocionalmente a equipa. Realizado a 18 de Abril em Lever, a nossa equipa realizou um jogo muito difícil perante um adversário que ainda impressiona algumas equipas pelo emblema envergado - o Boavista. Numa 1ª parte um pouco retraídos, mas a controlar as operações, partimos para a 2ª parte com força e não fosse o excesso de jogadas individualizadas ou a indefinição próximo da baliza adversária e o empate teria sido o resultado final. Só que muito perto do final do jogo sofremos um irremediável 1-0 que aumentava as exigências para o segundo jogo.
Fomos no feriado de 25 de Abril até ao campo do Bougadense defrontar o FC Penafiel, outra equipa que nunca tínhamos conseguido vencer. Como ainda faltavam muitos jogos sabíamos que poderíamos recuperar logo ali pontos. Começámos arrasadores e marcámos o 1-0 muito cedo pelo Diogo. O Penafiel soube responder, mostrando também qualidade e não fosse a falta de experiência de alguns jogadores presentes nestas competições de Futebol de 7 e talvez ganhassemos o jogo, porque após irmos para o intervalo com o resultado empatado a uma bola fizemos mais do que suficiente para conseguir pelo menos o golo que nos daria a vitória. Por isso pesou mais os 2 pontos perdidos do que o 1 ganho.
Com 3 jornadas por disputar sabíamos que a tarefa era mais difícil e, sem conhecimento de que iríamos defrontar aquela que acabou por ser a melhor equipa e primeira classificada desta fase, fomos até Paços de Ferreira perder por uns expressivos 5-0. Sem dúvida o jogo menos conseguido de todos, em que nem individualmente nem colectivamente houve o crer e querer, muito menos a inspiração, que fomos apresentando em vários jogos já disputados.
Com a penúltima jornada entregue essencialmente aos que ainda para a próxima época serão "escolinhas", recebemos o Freamunde no dia 9 de Maio para fazer a melhor 1ª parte desta série de jogos. Verdade que a acabamos a perder por 1-0, mas dispusemos das melhores oportunidades de golo e pelo menos 3 somente com o guarda-redes pela frente. Já na 2ª parte o adversário mostrou-se muito forte, sobretudo nos primeiros 10 minutos e passou o resultado para uma diferença de 3 golos que tornava tudo muito mais difícil. Com alguma inspiração e qualidade demonstradas na construção de jogadas de ataque, conseguimos que o resultado final ficasse em 5-2 com 2 golos do Beto que, já muito desgastado e antes do apito final, desperdiçou uma grande penalidade que colocaria um pouco mais de justiça no marcador.
Último jogo: Leixões. Dia: 16 de Maio. Local: Casa do adversário. Resultado: 3-4 (vitória). Golos: Diogo; Gonçalo; Beto; Zé Maria. Desempenho: Um colectivo que soube sempre crescer ao longo do jogo, que demonstrou um excelente futebol pela organização, equilíbrio e criatividade e que permitiram que individualmente nenhum jogador se destacasse dos demais porque todos jogaram a um nível elevado, ou seja, o que um treinador tanto procura mas nem sempre consegue. Público: Impossível não ter apreciado da emoção proporcionada e do espectáculo promovido.
Balanço final: o 29º lugar alcançado em mais de 70 equipas é muito positivo. Permitir a uma equipa como esta que procure jogar de maneiras diferentes, com "esquemas tácticos" diferentes, assumindo uma mesma identidade, leva tempo e nem sempre arrasta consigo resultados...ou melhor, arrasta os resultados que têm a ver com a formação de um grupo de jogadores, de uma equipa, de um futebol e não com os quais muitos esbarram em tabelas classificativas.
A todos as crianças jogadores desta equipa: continuem a procurar aprender mais, a querer ser mais e a acreditar mais...e parabéns pelos feitos já obtidos e pelos momentos menos conseguidos porque também fazem parte.
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